A autoestima consiste na avaliação, a nível emocional, que fazemos de nós mesmos. É o sentimento de valor, importância que temos a cerca de nós. Esse sentimento é influenciado por vários fatores e nem sempre ele é desenvolvido tendo por base os ingredientes que fazem uma alta autoestima saudável. Isso mesmo. É possível ter uma autoestima alta de forma não saudável. Por isso é tão importante você ler esse texto com carinho e atenção.
Se sentir bem consigo mesmo vem de uma série de experiências vividas e principalmente das avaliações que fazemos sobre nós sobre esses fatos. Seus pensamentos, sentimentos e ações influenciam todo esse processo. O primeiro ponto importante é compreender que saber o seu valor é diferente de sentir o seu valor. Muitas pessoas afirmam que sabem muito bem a sua importância mas de fato não se sentem importantes, e muitas vezes podem até acabar se comportando de forma sabotadora sem compreender o que está acontecendo.
O segundo ponto são os parâmetros que você adota para se avaliar. O mais perigoso deles é a COMPARAÇÃO. E infelizmente nossa cultura estimula a comparação a partir do momento em que não diversifica os cenários que fazemos parte. Por exemplo, se você só segue perfis de pessoas bem sucedidas antes dos 30, magras e que são empreendedoras, naturalmente você começará a se sentir mal/inferior quando não estiver nessa condição. É muito importante se cercar de pessoas diferentes. Isso ajuda e muito a desconstruirmos a régua da comparação.
Ainda sobre a comparação, vale destacar que quando nos guiamos por ela, é como se só fosse permitido se sentir bem consigo mesmo quando nos sentimos melhores que os outros. E quem na terra é melhor que todo mundo em tudo? E se todo mundo é melhor que todo mundo, onde estão as pessoas que ficam na média? Ter que se sentir o melhor para sentir que tem valor é uma armadilha perigosa que pode fazer com que você esteja sempre se comparando e não consiga lidar com as suas fraquezas de forma adequada. E cá entre nós, todos nós somos cheias delas. Para concluir, a comparação pode se desdobrar em medo de errar, perfeccionismo, procrastinação, autocrítica e dificultar viver o momento presente.
Como então construir uma autoestima saudável? Aqui estão alguns pilares crucias:
- É necessário esforço. Não ache que para se sentir bem consigo mesmo você não precisa se esforçar e que de repente vai acordar se achando lindo e maravilhoso. Não é por aí. Você precisa investir energia nisso e praticar algumas coisas.
- Reconheça seus pontos positivos e os use mais no seu dia a dia. Uma dica interessante é pedir para pessoas próximas descreverem quem você é para elas e analisar o que cada uma tem a dizer e os pontos em comum. Assim você pode verificar se o que você enxerga é o que os outros estão percebendo.
- Pratique a autoapreciação. Se possível anote durante um período de 7 dias ou mais ações, sentimentos e pensamentos que você teve e que foram valorosos.
- Por falar em valores, se comprometa com valores pessoais. Sabe aqueles valores inegociáveis que funcionam como nossa bússula interna? As pesquisas mostram que eles ajudam a enfrentar momentos difíceis, desenvolver o senso de propósito, propósito e autocontrole.
- Desenvolva a autocompaixão. Você se olha com carinho, bondade e compreensão? Agir compassivamente em momentos difíceis te auxilia no desenvolvimento da resiliência, vulnerabilidade e intimidades nas relações e ainda aumenta seu bem-estar. A autoestima saudável aliada a autocompaixão é o combo perfeito para você ter uma relação mais amorosa consigo mesmo.
Vamos colocar em prática? No domingo, 9 de maio de 2021, às 17h, estarei no Instagram fazendo uma live sobre esse tema. Ao final divulgarei aqui para vocês e para o pessoal do telegram um exercício guiado de 7 dias sobre autoapreciação. Vamos juntos?
Com carinho,
Paula.